quarta-feira, 19 de julho de 2023

Textualidades contemporâneas- (e) moção. Ao modo, em conjunto.

 Textualidades contemporâneas- (e) moção

                                                                      Ao modo de 

Alexandre, André, Aza, Fernando, Elga, Gamba, Jaime, Júlio, Juan, Leocádia, Edgar, Maisa, Miguel, Mirele, Mylene, Rafaela, Roberta, Rogério, Rozana e Sylvia *

Olhar o processo da transculturação no mundo híbrido e fraturado do contemporâneo é processo dinâmico que exige a atenta escuta-leitura para ampliar a compreensão dos significados histórico-culturais e os acordos de absorção e mescla que perpassam prosas visionárias e o simbólico das poéticas.

A arte como instrumento político expõe a rigidez do olhar crítico do agente cultural, cego aos sintomas da estética de choque que desorbita o paradigma da dor entre a representação da violência e a vertigem da infiltração.

As políticas públicas desreguladas não sustentam o drama de sistemas sociais complexos, demonstrado na precarização do ensino, em modos caóticos de pensar e de gerenciá-lo.

Entre o vício da contenção anômala do insurgente em territórios sociais de disputa e a fabulação das verdades históricas, habitar o espaço-entre tem propiciado aceitar a expressão da subjetividade também como resistência, muscularizando linguagem e cognição, em suas várias faces: antropológicas, educacionais, históricas, linguísticas, literárias, psicológicas e políticas.

Novas construções exigem novos olhares e questionamentos existenciais que recuperem a memória das lutas históricas contra uma retração ética que orbita a esfera sistêmica da sociedade.

Assim é que o terror, a delicadeza, o mal e a esperança – e, portanto, a insegurança- coexistem em tempos neoculturais. Não temos outra escolha a não ser assumir o enfrentamento de defesa da posição nuclear da dignidade humana em nosso âmbito de ação.

Continuar no caminho, esse é o caminho. Fica minha (e)moção.

_______________________________

 Brasília, 10 de julho de 2023 , Sylvia Cyntrão

* O texto foi composto a partir das vozes diferenciadas dos pesquisadores relacionados, mas que  demonstraram uma clara  convergência de propósitos. 

Alexandre Montaury (PUC-Rio), André Luís Araujo(PUC-Rio), Aza Njeri (PUC-Rio), Fernando Tenório(PUC-Rio), Elga Laborde (UnB), Nilton Gamba Jr.(PUC-Rio), Jaime Galgani (UMCE), Júlio Diniz(PUC-Rio), Juan Rojas(UnB), Leocádia Chaves(UnB), Edgar Lyra Netto(PUC-Rio), Maria Elisa Noronha de Sá(PUC-Rio), Miguel Jost (PUC-Rio), Mirele Jacomel (IFPR), Mylene Mizyhari(PUC-Rio)Rafaela Sacardino (UFES), Roberta Catarel(UnB), Rogério Lima(UnB), Rozana Naves(UnB) e Sylvia Cyntrão (UnB).


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário